Estreou no Centro Cultural Português a primeira longa-metragem portuguesa de animação - "Até ao tecto do mundo" produzida pelo Cine-Clube de Avanca. A visita de dois dos seus responsáveis, Carlos Silva e Costa Valente, permitiu projectar o filme em diversas cidades guineenses e ainda houve tempo para uma pequena visita à Oficina em Língua Portuguesa do Liceu Nacional no mesmo dia da visita de quatro deputadas portuguesas do grupo parlamentar português sobre a população e desenvolvimento .
Houve ainda tempo para uma manhã de formação do programa de animação Animatrope com alguns colaboradores das oficinas e professores do PASEG. Desta formação resultou um concurso para o qual eu irei dinamizar uma oficina semanal onde colaboradores e alunos poderão desenvolver as suas animações, a Oficina de Animação.
Antes da estreia, os espectadores tiveram a oportunidade de assistir ao espectáculo da Companhia Nacional de Bailado guineense que inundou a sala com os ritmos tradicionais aos quais dificilmente alguém fica indiferente. Adoro estes momentos, que me fazem sentir África na sua plenitude.
Houve ainda tempo para uma manhã de formação do programa de animação Animatrope com alguns colaboradores das oficinas e professores do PASEG. Desta formação resultou um concurso para o qual eu irei dinamizar uma oficina semanal onde colaboradores e alunos poderão desenvolver as suas animações, a Oficina de Animação.
Antes da estreia, os espectadores tiveram a oportunidade de assistir ao espectáculo da Companhia Nacional de Bailado guineense que inundou a sala com os ritmos tradicionais aos quais dificilmente alguém fica indiferente. Adoro estes momentos, que me fazem sentir África na sua plenitude.
No dia seguinte voltei ao CCP com os alunos da 2ª classe das turmas piloto da EBU Salvador Allende, que adoraram o filme. Os alunos esforçaram-se por falar durante toda a visita de estudo em Língua Portuguesa, mas os seus sorrisões não precisaram de palavras em língua nenhuma no caminho de regresso à escola. Não nos podemos esquecer que a maioria das crianças guineenses não tem electricidade em casa e, mesmo quando existe luz, nem sempre há televisão. E, mesmo quando há televisão em casa ou noutro sítio, raramente há desenhos animados nos canais TGB ou RTP África. Assim, o estímulo visual das crianças guineenses não conta com as aventuras e desventuras de personagens animadas. Isto faz com que as sessões de cinema em Língua Portuguesa dinamizadas pelo PASEG em diversos liceus de Bissau tenham sempre tanta aderência por parte da criançada e também de gente crescida.
1 comentário:
Parece uma vida tão enganadoramente facil e simples...
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