Esta árvore, um "pé-di-kabás" (árvore das cabaças, Lagenaria siceraria) dá as cabaças, Kabás. As cabaças, ainda na árvore, parecem melancias penduradas. Depois de apanhadas e secas, são cortadas ao meio e utilizadas para imensos fins. Eu tenho uma a fazer de fruteira, mas há quem utilize como alguidar, vasilhame, entre muitas outras utilizações que eu nem faço ideia. Os tamanhos variam muito e quando estão à venda, costumam estar umas dentro das outras, em montes bem altos.

Numa utilização mais artística, a cabaça pode ser um instrumento musical de percussão (a seco ou com água à volta). Pode ser utilizada para fazer fantoches, bonecos, esculturas ou como diversos objectos decorativos. Pode também ser trabalhada e os resultados são fascinantes. É das poucas peças de artesanato tipicamente guineense e há diversas técnicas para as trabalhar. Pode-se queimar num processo semelhante a pirogravura, pode-se pintar ou então escavar e fazer gravura.

No meu 1º dia como aprendiz da arte das cabaças vi o início do processo:







Recursos:
- Cabaça
- Espátula (quem quiser ser mais sofistificado pode utilizar goivas)
- Luvas (opcional)
- Tintas
Recomendações:
Recomendações:
- Atenção para não furar a cabaça de um lado ao outro.
- As luvas diminuem as bolhas e cortes nos dedos.
1 comentário:
PRESADO ARTESÃO
ACHEI MUITO INTERESSANTE O SEU TRABALHO NA CABAÇA .GOSTEI DESTA TÉCNICA DE ENTALHE; FAÇO DECORACÃO EM CABAÇAS,MAS AS CABAÇAS QUE EU TENHO SÃO DIFERENTES,AQUÍ NO BRASIL OS PÉS SÃO RASTEIROS COMO PÉ DE ABÓBORA E ELAS TEM VÁRIOR FORMATOS. MEUS PARABENS
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