Primeiras movimentações na escola durante as matrículas
Interior de uma sala da Salvador Allende
Finais de Setembro, inícios de Outubro
As matrículas duraram duas semanas, mas as aulas ainda não têm início previsto. A Escola do Ensino Básico Unificado prepara-se para receber os primeiros visitantes para as matrículas e, na Oficina em Língua Portuguesa desta escola, entram e saem alunos e professores que vêm em busca de livros, informações, cursos de informática, cursos de Língua Portuguesa, etc.
As salas da escola ainda não foram limpas, e a época das chuvas deixa os seus vestígios. As salas estão sujas e despidas de qualquer requício de actividades lectivas, à excepção das mesas dos alunos e quadro preto. Têm uma iluminação natural óptima e são, naturalmente, bastante arejadas. Uma vez que a electricidade pública é muito instável e pouco regular, a electricidade provém essencialmente de geradores. As escolas, dadas as dificuldades económicas e o preço do combustível, mantêm-se em funcionamento sem electricidade e, na maioria das vezes, sem água canalizada.
As oficinas em língua portuguesa, espalhadas por diversas escolas e liceus de Bissau, têm geradores que permitem o funcionamento de diversos dispositivos, nomeadamente computadores, projectores, leitores de cd e ventoínhas. Nestas oficinas, há sempre guineenses que procuram formações, cursos, livros, dicionários, gramáticas, jornais, internet, etc. Cada oficina tem professores portugueses e colaboradores guineenses que receberam formação para desempenhar diversas tarefas que contribuem para o desenvolvimento da Língua Portuguesa nas escolas. As oficinas são uma das parcelas mais importantes do PASEG, Programa de Apoio ao Sistema Educativo da Guiné-Bissau.
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